Software proprietário é um programa de computadores que se compra, que se aprende como usá-lo e vê o produto final, mas não se sabe como ele é produzido, pois seu código não é aberto e quem usa não é programador. No caso de um sistema operacional, como o Windows, você o compra, o instala, o utiliza, mas não sabe o que ele esta fazendo na maioria do tempo, que informações está enviando ou coletando de seu computador. Outro problema que ninguém se preocupa é o formato. O formato de saída do programa, ou seja, a forma com que os dados foram codificados não te dá segurança sobre o futuro de suas informações guardadas. Imagine que a empresa que faz um programa específico que gere esse programa venha a falir. Como ficaria seu trabalho produzido nele? Editores de texto, planilhas, compactadores e até mesmo músicas tem extensões conhecidas e cuja importação é possível por outros programas, mas a maioria não. Isso é um programa proprietário, cuja licença te autoriza a utilizá-lo em seu computador e copiá-lo para seu próprio uso, mas não te dá garantias sobre os formatos nos quais você produzirá seu trabalho.
O software livre é um programa com código aberto, isto é, todos podem ver como foi feito. Sei que você vai dizer “Mas eu não entendo nada de programação”, mas muitas pessoas entendem e essas vão estar sempre verificando se nós, usuários, estamos sendo prejudicados de alguma forma. O software livre tem licenças que permitem sua cópia indiscriminada para que a base de usuários possa crescer. De que adianta você produzir um texto que apenas você em seu computador possa ler? Nada. O lucro do software livre está no suporte técnico e não na aquisição da plataforma, tornando a aquisição de programas democrática e permitindo uma maior inclusão digital.
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