segunda-feira, 26 de outubro de 2015

domingo, 18 de outubro de 2015

Apresentação de slides sobre efeito fotoelétrico.

Simulação Efeito Fotoelétrico


Vídeo sobre Efeito Fotoelétrico


Proposta de ação pedagógica

FASE 3: RELACIONANDO LEITURAS E PROPOSTA DE AÇÃO PEDAGÓGICA
A proposta de ensino Efeito Fotoelétrico por mim construída e sugerida, é uma busca da inserção das tecnologias na educação. Vem de encontro as leituras realizadas até o momento sobre o assunto. Penso também, que ainda não é o ideal, mas é o início dessa caminhada de mudanças na maneira de ensinar e aprender. A atenção do aluno na atualidade está mais voltada ao que os recursos tecnológicos oferecem, por isso o professor precisa também incluí-los na sua prática, para que possam assim buscar maior interação e interesse pelas atividades propostas
Quando sugiro utilizar o recurso áudio visual (apresentação de slides e vídeo) e a simulação, estou querendo facilitar a aprendizagem do aluno, pois recursos visuais são importantes, eles auxiliam a compreender melhor o que está sendo estudado e faz com que os alunos guardem as informações por muito mais tempo.
A escolha do áudio visual é uma opção, pois a escola que trabalho possui 1300 alunos e uma única sala de informática em que sua utilização deve ser revessada entre os professores, mas as salas de aula são equipadas com um Datashow, um notebook e internet. Na proposta 4 aulas serão desenvolvidas na sala de aula e 2 na sala de informática, reservada com antecedência.
A simulação sugerida apresenta um esquema de um experimento usado no estudo do efeito fotoelétrico. O aluno pode interagir modificando a frequência e a intensidade da luz que incide no metal e a diferença de potencial entre as placas receptoras e emissoras. Dessa forma o aluno poderá, por meio de tentativas, elabora um conjunto de significados que o fará instigar-se pelo assunto e abrir discussão sobre a quebra de paradigma da física clássica.

As simulações têm sido utilizadas com sucesso, como trabalhos de casa, em sala de aula ou atividades de laboratório. São usadas para introduzir os conceitos, aprender novos conceitos, reforçar conceitos, como ajudas visuais para demonstrações interativas. Ao finalizar a atividade, além de discutir os resultados encontrados pelos alunos, é interessante abordar qual a importância do fenômeno efeito fotoelétrico no nosso dia-a-dia e como reagimos às suas percepções, isso evidencia a forma de perceber e participar do mundo.

Proposta de ação pedagógica

FASE 1: LEITURAS NA ÁREA

Como minha proposta de ensino visa a utilização de uma simulação, uma das leituras escolhidas para essa fase foi o artigo: “A modelagem científica de fenômenos físicos e o ensino de física” de Rafael Brandão, Ives Araújo e Eliane Veit. Neste texto vimos que as simulações podem ser bastante úteis para a inserção de conteúdos científicos que muitas vezes não podem ser reproduzidos em laboratórios. Segundo os autores:
Estratégias didáticas baseadas na noção e uso de modelos surgem como alternativas para inserção de conteúdos de natureza epistemológica que, imbricados com conteúdo de física, propiciam aos alunos uma visão mais holística sobre a natureza e a construção do conhecimento científico (pg. 10).
A ideia de modelagem em física é de vital importância, facilita a compreensão de fenômenos e examina padrões da natureza procurando entendê-los de forma mais clara possível.
O uso de simulações pode permitir que os alunos construam modelos mentais de sistemas físicos, facilitando a compreensão das representações físicas e entender como elas descrevem os sistemas estudados. As simulações podem despertar ou aumentar o interesse dos alunos, pois o fato deles poderem controlar determinadas situações estimula uma aprendizagem mais fácil e rápida. Com efeito, o aluno pode ver como se altera o comportamento do modelo numa variedade de situações e condições.
Outra leitura escolhida foi os PCNs, que nos ajudam a compreender como ocorre o processo de ensino, nele observamos a preocupação com a revolução da informática, e com as mudanças sofridas pela educação, tornando necessária uma nova compreensão teórica sobre o papel da escola. A reforma curricular prevista entende que o ensino é um instrumento da cidadania devendo contemplar conteúdos e estratégias que capacitem o estudante para a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva.
Desta forma os PCNs dividem o currículo do ensino médio em três áreas, sendo a área das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, o foco de nosso estudo. Entende-se por este ensino que:
“...a aprendizagem na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias indica a compreensão e a utilização dos conhecimentos científicos, para explicar o funcionamento do mundo, bem como planejar, executar e avaliar as ações de intervenção na realidade.”   (BRASIL, 2000, pág. 20)
Em se tratando da física, esta ganha um novo sentido, buscando construir uma visão voltada para o cidadão contemporâneo, atuante e solidário. As competências para esse ensino devem permitir perceber e lidar com os fenômenos naturais e tecnológicos, isso implica em compreender a linguagem própria da física, bem como reconhecê-la como um processo de construção histórica.
Os PCNs trazem um grande desafio para o professor, que é a implementação dessas novas diretrizes, em novas práticas escolares, isto requer um movimento continuo de reflexão, investigação e atuação. O desenvolvimento dessa nova forma de se entender a física, como uma ciência viva fruto, de uma construção histórica nos traz os temas estruturantes que ajudam a articular conhecimentos e competências.

REFERÊNCIAS:

BRANDÃO, R. V.; ARAÚJO, I. S.; VEIT, E. A. A modelagem científica de fenômenos físicos e o ensino de física. Física na Escola, v. 9, n. 1, p. 10-14, 2008.


BRASIL. Ministério da educação (MEC), Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.  MEC/SEMTEC, Brasília, 2000. 

sábado, 17 de outubro de 2015

Sobre Ensinar e Aprender...